Em agosto de 2019 o Docker Desktop alterou sua licença de uso. Com isso, ele se tornou pago para qualquer empresa com mais de 250 funcionários.
É importante no entanto ressaltar que o Docker Desktop (exlusivo para Windows e MacOS) é diferente do Docker CLI (exclusivo para Linux). Este último não sofreu qualquer alteração e continua um software livre. Assim, quem utiliza o Docker para desenvolver em Linux não precisa se preocupar em tomar qualquer ação. Quem, no entanto, utiliza o Docker em MacOS e Windows está, provavelmente, utilizando a versão Desktop. Neste caso ele precisa ser regularizado até o dia 31 deste mês, quando se extingue o prazo de anistia. Na prática, é necessário remover dos computadores da Embrapa todas as instalações do Docker Desktop.
Assim, para continuarmos utilizando o Docker será necessário uma alternativa para rodar o Docker CLI em Windows e MacOS. No caso do Windows, uma solução é utilizar o WSL2, que é nativo ao sistema operacional. A instância padrão, com Ubuntu, atende bem.
No caso do MacOS, uma alternativa é utilizar o Lima, que pode ser instalado pelo Homebrew. Ele se integra perfeitamente ao SO hospedeiro e tem um bom desempenho. Também utiliza o Ubuntu como instância default, o que padroniza um pouco as coisas. A proposta dele é ser “WSL2 para MacOS” e atende bem.
Em ambos os casos, para Windows e MacOS, perde-se apenas a UI. Entretanto ela pode ser substituída, p.e., pelo Portainer ou pelo Rancher Desktop.